quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Com Açúcar, Com Afeto

Com açúcar, com afeto, fiz seu doce predileto
Pra você parar em casa, qual o quê!
Com seu terno mais bonito, você sai, não acredito
Quando diz que não se atrasa
Você diz que é um operário, vai em busca do salário
Pra poder me sustentar, qual o quê!
No caminho da oficina, há um bar em cada esquina
Pra você comemorar, sei lá o quê!
Sei que alguém vai sentar junto, você vai puxar assunto
Discutindo futebol
E ficar olhando as saias de quem vive pelas praias
Coloridas pelo sol
Vem a noite e mais um copo, sei que alegre ma non troppo
Você vai querer cantar
Na caixinha um novo amigo vai bater um samba antigo
Pra você rememorar
Quando a noite enfim lhe cansa, você vem feito criança
Pra chorar o meu perdão, qual o quê!
Diz pra eu não ficar sentida, diz que vai mudar de vida
Pra agradar meu coração
E ao lhe ver assim cansado, maltrapilho e maltratado
Ainda quis me aborrecer? Qual o quê!
Logo vou esquentar seu prato, dou um beijo em seu retrato
E abro os meus braços pra você
Pra você parar em casa, qual o quê!
Com seu terno mais bonito, você sai, não acredito
Quando diz que não se atrasa
Você diz que é um operário, vai em busca do salário
Pra poder me sustentar, qual o quê!
No caminho da oficina, há um bar em cada esquina
Pra você comemorar, sei lá o quê!
Sei que alguém vai sentar junto, você vai puxar assunto
Discutindo futebol
E ficar olhando as saias de quem vive pelas praias
Coloridas pelo sol
Vem a noite e mais um copo, sei que alegre ma non troppo
Você vai querer cantar
Na caixinha um novo amigo vai bater um samba antigo
Pra você rememorar
Quando a noite enfim lhe cansa, você vem feito criança
Pra chorar o meu perdão, qual o quê!
Diz pra eu não ficar sentida, diz que vai mudar de vida
Pra agradar meu coração
E ao lhe ver assim cansado, maltrapilho e maltratado
Ainda quis me aborrecer? Qual o quê!
Logo vou esquentar seu prato, dou um beijo em seu retrato
E abro os meus braços
pra você.


http://letras.mus.br/chico-buarque/45123/



        Analise da musica "com açucar,com afeto "               
Chico Buarque.
                    
      A cantiga de amigo de Chico Buarque mostra uma mulher apaixonada tentando fazer com que seu marido fique em casa, até prepara seu doce favorito para convencê-lo a não sair, mais o marido exausto após um dia de trabalho cansado veste seu melhor terno e vai para rua dizendo que não se atrasara.
      No caminho do trabalho a um bar a cada esquina, a mulher prever o que o marido vai fazer sentar com alguém em algum bar e discutir o futebol, alem de ficar olhando as pernas das moças que por ali passa. Quando a noite cai com os amigos cantam samba antigo para poder rememorar.
      Ao final da noite, cansado volta aos braços da mulher brava com a demora e a mentira de estar trabalhando ,pedindo lhe perdão dizendo que vai mudar de vida para que não fique sentida que agora mudara para agradar seu coração. A mulher com o coração mole de amor vendo ele maltratado e cansado logo o perdoa e vai prepara o seu prato, da um beijo e logo vai parar em seus braços esperando que ele tenha mudado e que agora sim possa ficar em casa.
      Após amanhecer, o marido torna sair com seu terno mais bonito, faz a mesma coisa com a mulher, que no final da noite o perdoa e cai em seus braços novamente.
      O poema passa a idéia de uma mulher dependente do seu marido, quanto finançeiramente, quanto de amor, pois ela precisa dele para o sustento, alem de não conseguir viver sem ele, pois o ama de verdade a ponto de perdoar os seus erros e aceita-lo todas as noites sabendo que quando amanhecer a rotina de atraso e mentira será a mesma.


terça-feira, 14 de agosto de 2012

HAGIOGRAFIA DE SANTA BÁRBARA.

Santa Bárbara foi, segundo as tradições católicas, uma jovem nascida na cidade de Nicomédia (na região da Bitínia), atual Izmit, Turquia nas margens do Mar de Mármara, isto nos fins do século III da Era cristã. Esta jovem era a filha única de um rico e nobre habitante desta cidade do Império Romano chamado Dióscoro.

Por ser filha única e com receio de deixar a filha no meio da sociedade corrupta daquele tempo, Dióscoro decidiu fechá-la numa torre. Santa Bárbara na sua solidão, tinha a mata virgem como quintal, e, segunda alegam as tradições, "questionava-se" se de fato, tudo aquilo era criação dos ídolos que aprendera a cultuar com seus tutores naquela torre.

Por ser muito bela e, acima de tudo, rica, não lhe faltavam pretendentes para casamentos, mas Bárbara não aceitava nenhum.

Desconcertado diante da cidade, Dióscoro estava convencido que as "desfeitas" da filha justificavam-se pelo fato dela ter ficado trancada muitos anos na torre. Então, ele permitiu que ela fosse conhecer a cidade; durante essa visita ela teve contato com cristãos, que lhe contaram sobre os açegados ideais de Jesus sobre o mistério da união da Santíssima Trindade. Pouco tempo depois, um padre vindo de Alexandria lhe deu o Batismo.

Em certa ocasião, segundo contam as tradições católicas, seu pai "decidiu construir uma casa de banho com duas janelas para Bárbara. Todavia, dias mais tarde, ele viu-se obrigado a fazer uma longa viagem. Enquanto Dióscoro viajava, sua filha ordenou a construção de uma terceira janela na torre, visto que a casa de banho ficaria na torre. Além disso, ela esculpira uma cruz sobre a fonte".

O seu pai Dióscoro, quando voltou, "reparou que a torre onde tinha trancado a filha tinha agora três janelas em vez das duas que ele mandara abrir. Ao perguntar à filha o porquê das três janelas, ela explicou-lhe que isso era o símbolo da sua nova Fé. Este facto deixou o pai furioso, pois ela se recusava a seguir a fé dos Deuses do Olimpo"."Debaixo de um impulso", como alegam as tradições, "e obedecendo à sua fé, o pai denunciou-a ao Prefeito Martiniano. Este mandou-a torturar numa tentativa de a fazer mudar de idéias, fato que não aconteceu. Assim Marcius condenou-a à morte por degolação".

Durante sua tortura em praça pública, uma jovem cristã de nome Juliana denunciou os nomes dos carrascos, e imediatamente foi presa e entregue à morte juntamente com Bárbara.

Ambas foram, segundo alegam os católicos, levadas pelas ruas de Nicomédia por entre os gritos de raiva da multidão. Bárbara, segundo alega-se, teve os "seios cortados, depois foi conduzida para fora da cidade onde o seu próprio pai a executou, degolando-a. Quando a cabeça de Bárbara rolou pelo chão, um imenso trovão ribombou pelos ares fazendo tremer os céus. Um relâmpago flamejou pelos ares e atravessando o céu fez cair por terra o corpo sem vida de Dióscoro".


Hagiografia de são sebastião.


O santo de hoje nasceu em Narbonne; os pais eram oriundos de Milão, na Itália, do século terceiro. São Sebastião, desde cedo, foi muito generoso e dado ao serviço. Recebeu a graça do santo batismo e zelou por ele em relação à sua vida e à dos irmãos.

Ao entrar para o serviço no Império como soldado, tinha muita saúde no físico, na mente e, principalmente, na alma. Não demorou muito, tornou-se o primeiro capitão da guarda do Império. Esse grande homem de Deus ficou conhecido por muitos cristãos, pois, sem que as autoridades soubessem – nesse tempo, no Império de Diocleciano, a Igreja e os cristãos eram duramente perseguidos –, porque o imperador adorava os deuses. Enquanto os cristãos não adoravam as coisas, mas as três Pessoas da Santíssima Trindade.

Esse mistério o levava a consolar os cristãos que eram presos de maneira secreta, mas muito sábia; uma evangelização eficaz pelo testemunho que não podia ser explícito.

São Sebastião tornou-se defensor da Igreja como soldado, como capitão e também como apóstolo dos confessores, daqueles que eram presos. Também foi apóstolo dos mártires, os que confessavam Jesus em todas as situações, renunciando à própria vida. O coração de São Sebastião tinha esse desejo: tornar-se mártir. E um apóstata denunciou-o para o Império e lá estava ele, diante do imperador, que estava muito decepcionado com ele por se sentir traído. Mas esse santo deixou claro, com muita sabedoria, auxiliado pelo Espírito Santo, que o melhor que ele fazia para o Império era esse serviço; denunciando o paganismo e a injustiça.

São Sebastião, defensor da verdade no amor apaixonado a Deus. O imperador, com o coração fechado, mandou prendê-lo num tronco e muitas flechadas sobre ele foram lançadas até o ponto de pensarem que estava morto. Mas uma mulher, esposa de um mártir, o conhecia, aproximou-se dele e percebeu que ele estava ainda vivo por graça. Ela cuidou das feridas dele. Ao recobrar sua saúde depois de um tempo, apresentou-se novamente para o imperador, pois queria o seu bem e o bem de todo o Império. Evangelizou, testemunhou, mas, dessa vez, no ano de 288 foi duramente martirizado.